Boa noite, gostaria de saber se alguém já realizou algum tratamento para leite LINA. Revisando a literatura cientifica, encontrei 4 motivos principais, os quais são: o desbalanço aniônico, os fatores genéticos, o estresse térmico e a mastite sub-clínica. Na propriedade enfrento um constante problema com vacas recém paridas, as quais apresentam leite LINA. Dessa forma, tento em vista a finalidade dessa página, peço a opinião dos caros colegas para um tratamento correto em vacas que apresentam o leite LINA.
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Leite LINA significa “Leite Instável Não Ácido”. Na verdade o leite pode estar instável, o que se chama de LINA – Este leite ao teste de alizarol poderá ser considerado ácido, mas não é o caso. Leite ácido está associado à contaminação por bactérias que crescem em ambientes e locais com higiene inadequada. O que pode estar ocorrendo é um desequilíbrio iônico no leite, proveniente de uma dieta desequilibrada, sendo portanto, necessário, fazer um acerto nesta dieta . Seria importante nos enviar a dieta que está sendo fornecida aos animais, principalmente a do lote cujas vacas estão apresentando estas alterações no leite. É importante avaliarmos o tipo e quantidade de proteína, energia e de volumoso. Se o volumoso é silagem, pastejo rotativo ou extensivo. Precisamos também de informações sobre a produção de leite média do rebanho, principalmente a do lote problema,peso dos animais e quando iniciou o problema.
No caso de ser leite LINA, um teste simples que pode ser feito na fazenda, é ferver um pouco deste leite. Se o leite não coagular é um sinal claro de que o produto não está ácido. No máximo indica leite “LINA”.
Este problema, dificilmente estará associado a ocorrência de mastite. Com as informações acima e mediante às que nos enviar poderemos lhe auxiliar na resolução deste problema.
Aguardamos suas informações.
Cordialmente,
Bom dia Miguel,
Li com calma as informações que me passou. A fórmula e a quantidade do concentrado (ração) que cada vaca come por dia não foram informadas. O que nos informou foi sobre o sal mineral, que parece ser de boa qualidade, mas precisamos saber se não está sendo fornecido em excesso, pois isto seria um problema para a composição do leite. Precisamos também de informações sobre o sistema de criação a pasto, se intensivo, semi-intensivo, pastejo rotacionado ou outro. Outra coisa que nos chamou atenção foi sobre o número de dias após o parto que o leite é aproveitado para consumo, pois determinadas vacas somente apresentam um leite ideal 5 a 8 dias após este período. Sugerimos, portanto, que separe por um período maior o leite das vacas recém-paridas.
Aguardamos novas informações.
Cordialmente,
Vania Oliveira
Oi Miguel! É importante saber quais os componentes do concentrado e a quantidade deles. Qual a percentagem de proteína bruta e de energia tem na ração concentrada? Estes dados constam no rótulo do produto; veja onde está escrito PB e NDT. em percentagem. Por favor anote e nos envie.
Também nos informe o número atual de vacas em lactação e a produção total de leite/dia.
As vacas recém paridas estão comendo que quantidade desta ração? Se possível, me envie o número de seu telefone.
Grata,
Vania Oliveira
Bom dia Miguel,
Seguem um link com informações mais atualizadas sobre o LINA, que espero sejam úteis: LINA - Comunicado técnico 356. Favor verificar as informações sobre a coleta e acondicionamento do leite antes de realizar a avaliação das vacas individualmente.
Qualquer dúvida estamos a disposição.
Abraço
Maira Zanela
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