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  • Através dos sintomas: o ideal é que a Tripanossomose seja diagnosticada por um médico veterinário, pois muitos sintomas da doença não são característicos e muitas vezes são similares aos da tristeza parasitária (babesiose e anaplasmose). Os mais comuns como já descritos são: anemia, febre, falta de apetite e emagrecimento. Podem ocorrer sintomas diversos como conjuntivite, córnea opaca e até cegueira e, em casos crônicos, aborto e redução da produção de leite. Porém, como cada organismo reage de uma forma, nem sempre todos os sintomas estão presentes e outras vezes estão, mas não são percebidos. Em alguns animais demoram mais de um mês para aparecer e em outros se manifestam em função da gravidade da doença, como por exemplo:
  • inchaços em partes inferiores dos membros;
  • quando os parasitas se instalam nos linfonodos, estes incham e o animal apresenta febre.

Obs. A febre no caso desta enfermidade é recorrente, isto é, pode durar alguns dias, desaparecer, retornar e permanecer por mais um período.

  •  em casos mais graves da doença ocorre hemorragia nas vísceras e os animais morrem. Porém, antes de isto ocorrer, aparecem os sinais característicos da doença e o animal pode ter sintomas nervosos.

 Como no campo é difícil identificar a tripanossomose dos bovinos apenas através dos sintomas, assim como diferenciá-la da tristeza parasitária, os exames laboratoriais são indispensáveis.

 Exame Laboratorial: a maneira mais simples e viável de identificar o parasita (Tripanossoma vivax) é através de esfregaços sanguíneos (de sangue não coagulado, em lâminas), no período de até três semanas após iniciar a infecção. Não é um teste muito preciso, mas indispensável, pois muitas vezes possibilita identificar o parasita e auxiliar no diagnóstico diferencial entre esta doença e a tristeza parasitária. Outros testes mais precisos podem ser realizados, como os testes sorológicos RIFI ou Elisa ou moleculares (PCR), mas somente em laboratórios especializados. Porém, em alguns casos, os resultados destes testes podem ser negativos e o animal estar infectado. Aconselha-se então, em rebanhos positivos ou suspeitos, repetir os testes (de seis em seis meses, anualmente ou de acordo com a situação) e associar os sintomas clínicos aos resultados dos exames.

 

Devido a gravidade da doença e as inúmeras perdas que esta pode ocasionar, reforçamos a necessidade de que os rebanhos suspeitos ou positivos sejam acompanhados por um médico veterinário experiente.

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