Prezados,é procedimento raro entre os típicos pecuaristas do Brasil o correto manejo das pastagens (manejo no sentido mais amplo e não apenas aquele relacionado ao controle da taxa de lotação e da extensão do período e pastejo) e a adoção de medidas simples, como a periódica adubação de manutenção das pastagens baseada na interpretação dos resultados da análise de solo, podem contribuir sobremaneira para a manutenção da produtividade forrageira dessas áreas, possibilitando a exploração rentável do agronegócio leiteiro .Muitas vezes o produtor pondera sobre os custos envolvidos na análise de solo e na aquisição e posterior distribuição dos fertilizantes nas áreas de pastagem ... mas é lamentável que esses mesmos pecuaristas não ponderem sobre o custo de produção de 01 litro de leite em sua propriedade, informação que eles, normalmente, ignoram.Nossos pecuaristas carecem de mais informações (será?) sobre a importância da reposição periódica de nutrientes no solo? A resistência à adoção dessa prática é cultural ou fruto da limitação financeira?Todos sabemos que "onde não se põe, não se tira" e enquanto nossos pecuaristas continuarem negligenciando a necessidade de se manter os fatores de produção em níveis adequados o processo de degradação continuará avançando nas áreas de pastagens.Qual a experiência do setor de geração de tecnologia agropecuária nesse sentido? E do setor de ATER?Como o setor de assistência técnica e difusão de tecnologia tem atuado em prol da remediação dessa mazela? Quais as barreiras à adoção da tecnologia de manutenção da fertilidade do solo em sistemas de produção animal se os produtores fazem adubações das lavouras a cada novo plantio?Aguardo contribuições dos colegas para essa discussão!
Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Rede de Pesquisa e Inovação em Leite.

Participe da Rede de Pesquisa e Inovação em Leite