A Nutrifont, joint venture entre a brasileira BRF e a irlandesa Carbery, será a primeira empresa no Brasil a produzir whey protein concentrada (WPC 80) e lactose. Atualmente, esses ingredientes utilizados na produção de alimentos nutricionais são importados.

A fábrica, localizada em Três de Maio, no Rio Grande do Sul, foi inaugurada nesta segunda-feira (12). Com 6 mil metros quadrados de área construída, o empreendimento consumiu R$ 130 milhões de investimento. O complexo irá gerar 50 empregos diretos, além de indiretos nas áreas de transporte, distribuição, armazenamento, entre outros.

“Com o rápido crescimento do consumo da proteína concentrada do soro do leite (whey protein concentrate, da sigla em inglês WPC), impulsionado pelo mercado de nutrição esportiva, percebemos a grande demanda por produtos com ingredientes de qualidade no Brasil”, afirma Thomas Collier, gerente comercial da Nutrifont.

Com larga experiência na fabricação de produtos lácteos, a Carbery traz todo o seu know-how ao Brasil, com a introdução de processos e equipamentos de última geração. A companhia irlandesa é pioneira na produção de whey protein concentrada, sendo a primeira empresa a produzir comercialmente a proteína concentrada do soro do leite no mundo. Na fábrica brasileira da Nutrifont, a proteína concentrada do soro do leite será produzida através da técnica da microfiltração do soro do leite (whey), com índices de proteína de até 80%.

A capacidade produtiva inicial da fábrica é de 400 mil litros de soro do leite por dia. A partir de julho, atingirá a marca de 1 milhão de litros de soro do leite por dia. A princípio, a produção irá atender apenas ao mercado brasileiro, mas a empresa não descarta oportunidades de exportação no futuro. A atuação da Nutrifont será focada no âmbito B2B, com operações comerciais com empresas de nutrição.

De acordo com Donal Tobin, chairman do conselho da Carbery, a região de Três de Maio oferece condições ideais para o sucesso de uma empresa de laticínios. “Hoje é um marco significativo no desenvolvimento da indústria da região. É evidente que o projeto, o planejamento e o trabalho árduo de todos os envolvidos produziu uma fábrica líder no setor industrial”, enfatiza.

Fonte: Administradores.com

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Comentários

  • Ótimo empreendimento!

  • Excelente Notícia! 

  • Essa é uma excelente notícia. Felizmente o Brasil avança no aproveitamento do soro de leite.

    Existem outras industrias que processam o soro, porém não chegam a esse nível de proteína. 

    No ano passado o soro foi responsável por 25,8% das nossas importações lácteas, ficando atrás somente do leite em pó. Importamos mais soro do que queijos.

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