Missão ao Zimbábue

 

O foco inicial da missão era alimentação e genética/girolando/reprodução. Estive lendo sobre o Zimbábue antes de ir, click no link a seguir para saber mais do Zimbábue. Zimb%C3%A1bue%20resumo.docx. A mortalidade de animais Jersey e Holandês me preocupou. Foi a seca ou falta de comida. Estudos realizados no Zimbábue já apontavam a falta de comida como principal assunto. O Ministro da Agricultura de lá apontou ainda a intenção de uma compra massiva de ordenhadeiras. Analisando a situação in loco deduzimos, eu e o Dr. Antônio - diretor técnico do Instituto Pernambucano Agropecuário, que tudo é possível, de forma gradual. A proposta inicial de um projeto seria dividida em 4 etapas apresentadas a seguir. Todo o projeto seria escrito em parceria com técnicos do Zimbábue:

    1a - Forrageiras - Unidades de Observação de adaptação de forrageiras de pastejo e corte, do Brasil e do Zimbábue, nas duas estações experimentais visitadas e que representam as duas principais regiões leiteiras. Ao mesmo tempo seriam  implantadas três Unidades de Validação em propriedades particulares próximas as estações experimentais, total de seis UVs.

    2a - Genética/Reprodução - Após reconhecida a disponibilidade de forragens para o período seco, para animais desta 2a etapa, seria iniciada a importação de animais Girolando e construídas facilidades/laboratório de reprodução, segundo recomendações acordadas entre técnicos do Brasil e Zimbábue . A princípio seriam 25 vacas/novilhas Girolando para cada estação e 5 para cada produtor participante e mais 30 doadoras de embriões, 15 para cada estação, totalizando 100 animais considerando uma perda de 10% por morte ou falta de adaptação.

    3a - Ordenhadeiras mecânicas - Em sequencia as anteriores. Após verificação de condições mínimas para estas máquinas, ou seja, produtor treinado no Zimbábue por brasileiros, com energia elétrica, água, instalações mínimas, disponibilidade de reposição de peças, assistência técnica, seriam instaladas ordenhadeiras balde ao pé com um conjunto de teteiras nas propriedades que estivessem no projeto e máquinas maiores nas estações experimentais.

    4a - Avaliação e expansão do trabalho.

O projeto também preveria treinamentos a serem ministrados por técnicos brasileiros para os técnicos do Zimbábue no Zimbábue, eventos de divulgação.  Seria ainda conveniente uma avaliação final junto a produtores que viessem a adotar a tecnologia para que pudesse ser validado o projeto como sustentável.

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