A revista “Balde Branco” nº 619 (maio/2016) trouxe uma reportagem muito interessante para quem trabalha com silagem: no Rio Grande do Sul, os produtores adotaram a terceirização da produção de silagem, pré-secado e feno. De acordo com a revista, em 2011, havia somente uma colhedora de forragem autopropelida no Estado, e hoje são 15. O interessante é que 95% das propriedades envolvidas com a produção de leite, no Rio Grande do Sul, estão enquadradas no perfil de agricultura familiar.


Algumas colhedoras autopropelidas têm até 11 linhas de corte, permitindo colheita de grandes áreas em pouco tempo. Como o alto custo dos equipamentos dificulta a sua aquisição, os pequenos produtores pagam para empresas terceirizadas, ou então cooperativas de produtores adquirem essas máquinas. Desta forma, fica assegurada a produção de alimento para suplementação do rebanho, no período de escassez de forragem. Esta prática está se difundindo para outras regiões do Brasil. Como está a terceirização da silagem na região onde você trabalha? Você acredita que esta prática tem futuro?

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Rede de Pesquisa e Inovação em Leite.

Participe da Rede de Pesquisa e Inovação em Leite

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas



  • PERSIO SANDIR DOLIVEIRA disse:



    Bom dia, Antonio!

    Talvez, no semiárido do Nordeste, precisemos pensar em outras tecnologias. A silagem de palma forrageira, quem sabe poderia ser uma opção?

  • Sim, o Estado de Mato Grosso apresenta uma agricultura e uma pecuária muito tecnificadas. A terceirização é uma realidade, chegou para ficar e pode ser uma opção interessante para quem precisa desse serviço, mas não pode adquirir a maquinaria.

  • Olá, boa noite!

    Sou de uma região semiárida no Nordeste Brasileiro, onde máquinas colheitadeiras de forragens ainda é uma limitação para a maioria dos produtores rurais de base familiar o que tem encarecido muito o custo da silagem, tornando até inviável a produção de silagem, ou seja, nossa região existem muito poucas. E, vejo uma necessidade de existência de máquinas grande, pois na época chuvosa nossa região é rica em diversidade de forragens (leguminosas e gramíneas) nativas e cultivadas que poderiam serem colhidas nesta época para estocar visando maior disponibilidade de alimento para os animais no período de escassez.

  • Acredito que será uma boa alternativa, aqui em Mato Grosso tem se observado o aumento da busca de serviços terceirizados para operações que exigem máquinas especializadas e de alto custo.

This reply was deleted.