capim elefante cocho

Aos companheiros da Repileite.

Tenho em pensamento em trabalhar com alimentação de vacas no cocho com capim elefante, peço informações a respeito quanto de área eu preciso para alimentar 20 vacas e altura ideal para cortar o capim com colheitadeira isso no verão e inverno alimentação com silagem.

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Respostas

  • Boa tarde Marcos,

    Qual a variedade de capim elefante que você trabalha?

    Tem um colombiano que segue essa sua mesma linha de raciocínio e declara ter excelentes resultados.

    Eu quero fazer alguns testes em breve com o capim elefante da variedade Capiaçu.
  • Bom dia. Sobre o Manejo de Capim Elefante, em nossa propriedade estamos tendo bons resultados com o corte, pois estamos conseguindo uma produção bastante significativa por área com intervalos de 70 a 90 dias entre um corte e outro. O capim é manejado de forma que é todo ensilado. A área de Capim Elefante é todo Irrigado, e recebem adubações periódicas, somente adubação orgânica. Estamos conseguindo produtividade de 300 ton / ha de matéria verde por corte totalizando 1200 ton / ha ano, com 4 cortes anuais. Mudamos a forma de plantio, pois o plantio por linha é um desperdício de área. Na entrelinha poderia ter capim e não tem. Da forma que fizemos gastamos mais mudas, mas aumentamos o número de gemas por m2. 

  • Sr Leovegildo, muito obrigado pela sua aula ,precisava  dessa informação por sinal muito bem explicada.

    Forte abraço e que a Paz esteja contigo.

    Leovegildo Lopes de Matos disse:

    Prezado João:

    A produção de capim elefante sob pastejo é muito maior do que a mesma área manejada para corte. Com o pastejo a vaca seleciona basicamente folhas, deixando caule, de menor valor nutritivo para que a planta possa rebrotar rapidamente e com 22 a 27 dias de rebrota, já é possível fazer novo pastejo na mesma área. Comn corte, além de picar talo e folhas juntos, com reducao no valor nutritivo, com maior necessidade de suplementação com concentrados, mais uma desvantagem para o capim picado em relação ao pastejo. Após corte mecânico, em vez de vinte e poucos dias para novo pastejo, no corte, serão necessários 70 a 90 dias de rebrota para novo corte.
    Meu colega Fermino Deresz montou um pequeno ensaio, comparando corte e pastejo em capim elefante, com 5 vacas por hectare nos dois casos. A produção de leite foi de 6,2 litros de leite das vacas no cocho, contra 12 litros nas vacas pastejando, sendo que no caso das vacas no cocho ainda necessitavam 1 kg de concentrado por cabeça por dia, enquanto os animais a pasto não receberam suplementação. Isso, no período das chuvas, e com 5 vacas por hectare nos dois casos. Ainda temos que contabilizar a mão-de-obra para cortar, picar e transportar, com gastos de combustível e eletricidade. A longo prazo temos que considerar a ciclagem de nutriente que ocorre no pastejo, com urina e fezes retornando ao solo que estará sempre coberto, com o material residual pós-pastejo, que também contribui na ciclagem de nutrientes e no incremento de matéria orgânica no solo, aumento na capacidade de retenção de água. Enquanto isso, no caso do corte da forragem, temos retirada de toda a biomassa produzida, com todos os problemas advindos desse manejo equivocado. Quem optar por corte, não tem como ser competitivo se comparado aos produtores que manejam adequadamente suas pastagens.

  • Prezado João:

    A produção de capim elefante sob pastejo é muito maior do que a mesma área manejada para corte. Com o pastejo a vaca seleciona basicamente folhas, deixando caule, de menor valor nutritivo para que a planta possa rebrotar rapidamente e com 22 a 27 dias de rebrota, já é possível fazer novo pastejo na mesma área. Comn corte, além de picar talo e folhas juntos, com reducao no valor nutritivo, com maior necessidade de suplementação com concentrados, mais uma desvantagem para o capim picado em relação ao pastejo. Após corte mecânico, em vez de vinte e poucos dias para novo pastejo, no corte, serão necessários 70 a 90 dias de rebrota para novo corte.
    Meu colega Fermino Deresz montou um pequeno ensaio, comparando corte e pastejo em capim elefante, com 5 vacas por hectare nos dois casos. A produção de leite foi de 6,2 litros de leite das vacas no cocho, contra 12 litros nas vacas pastejando, sendo que no caso das vacas no cocho ainda necessitavam 1 kg de concentrado por cabeça por dia, enquanto os animais a pasto não receberam suplementação. Isso, no período das chuvas, e com 5 vacas por hectare nos dois casos. Ainda temos que contabilizar a mão-de-obra para cortar, picar e transportar, com gastos de combustível e eletricidade. A longo prazo temos que considerar a ciclagem de nutriente que ocorre no pastejo, com urina e fezes retornando ao solo que estará sempre coberto, com o material residual pós-pastejo, que também contribui na ciclagem de nutrientes e no incremento de matéria orgânica no solo, aumento na capacidade de retenção de água. Enquanto isso, no caso do corte da forragem, temos retirada de toda a biomassa produzida, com todos os problemas advindos desse manejo equivocado. Quem optar por corte, não tem como ser competitivo se comparado aos produtores que manejam adequadamente suas pastagens.

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